domingo, 31 de outubro de 2010

Assito e Recomendo...


That '70s Show  é um série de televisão norte-americano exibida entre os 1998 e 2006, contando a história de seis jovens que vivem na cidade fictícia de Point Place, subúrbio de Green Bay, Wisconsin, durante a década de 70.
A história se inicia em meados de 1976, e relata o dia-a-dia de um grupo de adolescentes (Eric, Donna, Kelso, Jackie, Steven e Fez) na faixa dos 17 anos. Sem ter muito o que fazer, sua rotina se resume a se reunir no porão da casa de Eric para papear, fazer festas, planejar algo, namorar, e usar certas ervas ilícitas. O programa durou oito temporadas, e 200 episódios, tornando-a a quarta sitcom mais longa já exibida pela FOX, sua emissora original (sendo as outras três: The Simpsons, King of the Hill and Married with Children). A série também foi responsável pelo estrelato de muitos de seus atores, como Ashton Kutcher, Topher Grace e Mila Kunis.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Uma década com Mafalda...

Personagem ícone da politização da América Latina tem edição especial lançada pela editora Martins Fontes



Tudo bem que Mafalda é um ícone do grande subtexto político por trás de toda produção cultural latino-americana. Ao falar sobre seu desgosto em ter que tomar sopa diariamente, sabemos que não é - exatamente - sobre sopa que o cartunista Joaquín Salvador Lavado, o Quino, está falando. A sopa da Mafalda é uma espécie de gosto amargo que ficou na boca de todos os nascidos nesta parte do planeta: o sabor ocre de anos de ditadura, da vivência sob o estigma de ser “colonizado” e a sombra de um futuro incerto diante do rótulo de “Terceiro Mundo”. Não é fácil ser latino-americano, assim como não é fácil a Mafalda ter que tomar sopa todos os dias.


Na leva de publicações que trazem à tona o legado do argentino Quino ao mundo das histórias em quadrinhos, a editora Martins Fontes coloca mais um título no mercado com a intenção de nos mostrar como a sopa da Mafalda ainda dá um caldo em se tratando de metáforas políticas. Dessa vez, chega às prateleiras “10 Anos com Mafalda”, a reunião das tiras da menina inquieta e politizada - em seus 10 anos de publicação (entre 1964 a 1973), que ecoava questões tão cotidianas quanto necessárias. O grande lance aqui não são as tiras, propriamente ditas, já que, para quem é fã da Mafalda, elas já apareceram em uma série de outras publicações - principalmente no “livrão” intitulado “Toda Mafalda”. A questão que ganha relevo é, justamente, a organização das tiras a partir de assuntos específicos. Os “capítulos” são divididos ora por assuntos - “a família”, “a rua”, “a escola”, “assim vai o mundo”, “férias”, “TV”, “Mafalda e a sopa” (olha aí como a sopa é importante: ela tem um capítulo inteiramente dedicado a este “subject”) - ora por personagens. Sob estas retrancas, estão agrupadas tirinhas que vão ecoando aquele assunto, fazendo reverberar a visão ora ácida, ora poética, de Mafalda com sua casa, com seus pais, com a Argentina e, fundamentalmente, com o mundo.


Quando chegamos no momento dos capítulos sobre os personagens que orbitam em torno da Mafalda, temos um salto qualitativo ainda mais curioso. Quem conhece os amiguinhos e coadjuvantes interlocutores da Mafalda sabe que, eles, por si só, já renderiam publicações específicas. E olha que delícia: neste livro, Manolito, Felipito, Guile, Susanita e Miguelito ganham capítulos que funcionam, também, como pequenas publicações dentro do próprio livro.


Se Manolito, com todo o seu estigma comercial, de “vendedor nato”, funciona como metáfora de um capitalismo terceiro-mundista; é a personagem de Susanita que, na ausência do discurso político, nos lembra como o político está presente mesmo nas suas lacunas. Só lembrando: Susanita é aquela amiguinha da Mafalda, loira, de cabelo meio “armado”, cujo principal sonho é casar e ter filhos. Numa das mais engraçadas e reflexivas tirinhas, Susanita se desembesta a falar sobre como planeja sua vida. “Primeiro, vou ser uma senhora, depois vou comprar uma casa bem grande, depois um carro lindo, depois joias e depois vou ter netinhos”, ela comenta. Aí Mafalda, com sua fina ironia, sintetiza: “O único defeito é que isso não é vida, é um fluxograma”. A ingenuidade de Susanita parece ser o senso comum, a classe média, a vida média a que grande parte dos latino-americanos está submetida.


É também em Susanita que está expresso o olhar ácido de Quino sobre o assistencialismo na América Latina. A certa altura, Susanita diz a Mafalda que “corta” sua alma “ver tanta gente pobre”. Emenda: “quando formos senhora, vamos criar juntas uma fundação de ajuda ao necessitado”. Mas, sabe para que Susanita quer fazer tal fundação? “Vamos organizar banquetes com frango, peru, leitão e tudo...”. Não parece o destino de muitas primeiras-damas e de muitas “fundadoras” de Organizações Não-Governamentais (ONGs)?


Um verdadeiro achado desta edição é uma longa entrevista do jornalista italiano Rodolfo Braceli com o cartunista Quino, feita em abril de 1987. Recluso, calado, quase personagem de si mesmo, Quino fala sobre sonhos, vinhos e sobre a sua relação “tempestuosa” com sua personagem-menina Mafalda. No final, vendo-se “preso” ao gigantismo que Mafalda tinha se tornado, Rodolfo Bracel pergunta se Quino não tem saudades dela? “Claro que não. Se Mafalda quer viver, eu também quero... E é isso que eu sei!”.


Muuito engraçado!

Vi essa imagem no orkut de uma colega minha e achei legal postar aqui!

Novo CD de Vanessa da Mata - "Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias"

Capa do CD "Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias"
Está chegando as lojas o novo CD de Vanessa da Mata "Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias".


O trabalho foi lançado pela Sony Music em parceria com a Natura Musical.
“Assim que firmamos o acordo com a Natura, fui para Itaipava [região serrana do Rio de Janeiro] e fiquei reclusa em um chalé durante um final de semana. Queria escrever, rascunhar algo que me desse orgulho e que pudesse servir de esqueleto para o disco. Deu certo. De lá saiu Te Amo, Fiu Fiu, Vê Se Fica Bem e mais três ou quatro músicas que de fato foram parar no álbum”, explica Vanessa.
Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias traz 12 faixas, todas escritas por Vanessa, além de parcerias com Lokuna Kanza () e Gilberto Gil (Quando Amanhecer).


Para os fãs mais animados, porém, uma notícia não muito animadora: Vanessa e banda ainda estão preparando o show da nova turnê. “Vamos tocar no festival Natura Nós [de 16 a 17 de outubro, em São Paulo], mas manteremos o que estamos fazendo recentemente. Mas é claro que sempre damos uma roupagem nova a músicas como Ai, Ai, Ai e Boa Sorte, para que não fiquem chatas de tocar e ouvir”, conta Vanessa.
Fonte: http://contigo.abril.com.br/noticias/vanessa-da-mata-lan


Músicas do novo trabalho de Vanessa da Mata 
"Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias"
Jabuticaba
CD  / 2010
 
01  O Tal Casal   
02  Fiu Fiu   
03  Te Amo    
04  Meu Aniversário      
05  Vê Se Fica Bem     
06  Bolsa de Grife   
07  As Palavras       
09     
10  Moro Longe  
12  Quando Amanhecer   


Fonte: http://www.vanessadamata.com.br/cd-dvd/bicicletas-bolos-e-outras-alegrias